terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Natal 2011 #2 - Corpo Fechado em Riacho das Almas

No dia de Natal, eu tive que agradecer não só a Deus, a Jesus, mas também a meu bom e adorado Mestre John, que em alguma peripécia comigo, deve ter lacrado meu corpo a sete proxies. Passei por dois perrengues lá no Vitorino, que se não fosse Mestre John, eu não estaria aqui pra contar a história.

Primeiro perrengue: Rubinho, o cavalo agoniado.

Rabiscos de Leonardo da Vinci - Cavalo Empinando

Rubinho, o cavalo que pertence a um tio meu, é meu conhecido desde a última viagem que fiz, no São João. Mesmo sendo um cavalo dado à corridas e muito veloz, é manso e paciente até com as crianças, com meus priminhos levados.

Porém, como todo animal, sempre tem uma criatura com a qual o bicho não vai com a cara, e o escolhido do Rubinho foi justamente o Severino Maciel. A coisa, obviamente, não prestou. O Maciel que tem a mínima paciência, foi muito ignorante e violento com o cavalo na hora de montar.(gente, não sejam violentos com os animais)
Inventei então de montar no Rubinho. Até aí tudo bem: o bichinho, com fome, parou para pastar um capim às margens de uma ladeira íngreme, enquanto minha mãe e o dito Biu foram comprar picolé, e eu do lado de fora.
Na saída, Maciel perdeu a paciência e puxou a guia do Rubinho, na maior grosseria. Claro que a coisa não prestou. Rubinho bufou, trotou, relinchou, arregalou os olhos e empinou. E eu lá em cima. E por mais que Biu fosse imprudente, eu não poderia ali afrouxar e permitir consequências de um ato impensado. Também, se eu não agisse, um de nós se machucaria gravemente:
Ou Maciel levaria umas patadas do cavalo, ou eu e o cavalo caíamos no desfiladeiro abaixo, e possivelmente morreríamos.

Escolhi nada de grave acontecer. Entre eias e oas, segurei firme as rédeas do bicho e consegui acalmá-lo.
(Engraçado que eu tenho uma harmonia com os cavalos. Não tive qualquer aula de como andar. Ninguém me explicou nada, tudo o que saberei pesquisarei na internet a partir de agora).


Segundo perrengue: Bebi bálsamo do Padre Cícero

Bálsamo e pomada, apreendidos, fonte www.juazeiro.ce.gov.br


UM AVISO AMIGOS NÃO USEM BALSAMO NEM POMADA DO PADRE CICERO. Sério. Esses produtos foram proibidos pela Vigilância Sanitária, no Ceará onde são vendidos.
Mas claro, só fiquei sabendo disso ao pesquisar ao voltar da viagem.

Lá no sítio, eu passei mal após comer muita besteira, e minha tia, devota do Padre Cícero, me ofereceu um "remedinho". Ela pegou um vidrinho e pingou umas gotinhas num copo de água, daí disse-me "torne o copo, beba tudo de uma vez". Confiei, e julgando ser algo genérico ao Luftal, bebi. Aquilo ardeu mais que pinga, rasgando esôfago abaixo. Tossindo, tive dificuldade para falar. Instantes depois, consegui pedir para ver o vidro do remédio. Composição da gracinha? Hidróxido de amônio, etanol, corante caramelo e hidro.

Pensei, "é agora que vou-me". Antes, pedi um copão de leite, leite de vaca, da fazenda, puro.
E fui-me, para o banheiro. Parecia um foguete, juro. Aquilo deve ter lavado o estômago como creolina lava a calçada.

O leite foi uma boa pedida, pois...

Agora, sobrevivente, pesquiso o que cada um dos componentes é:

O hidróxido de amônio, de fórmula química NH4OH é uma base solúvel e fraca, só existe em solução aquosa quando faz-se o borbulhamento de amônia (NH3) em água.

Inalação: Remova o acidentado para área e arejada e administre oxigênio, se
disponível. Ressussitação se houver parada cardiorrespiratória. Cuidado: Em caso de respiração boca a boca pode haver queimadura química na pessoa que está atendendo.Encaminhe imediatamente ao hospital mais próximo.

Contato com a pele: Retire rapidamente as roupas e calçados contaminados e lave as partes
atingidas com água corrente em abundância durante 15 minutos. Não esfregue.

Contato com os olhos: O atendimento imediato é fundamental. Os primeiros 10 segundos são críticos para evitar cegueira. Lave os olhos com água corrente durante 15 minutos, levantando as pálpebras para permitir a máxima remoção do produto. Após estes cuidados, encaminhe imediatamente ao médico oftalmologista.

Ingestão: Devido às características físicas da Amônia, os acidentes por ingestão são pouco prováveis, podendo ocorrer, entretanto, queimaduras na boca, faringe, esôfago e estômago. Nunca dê nada pela boca a pessoas inconscientes ou em estado convulsivo. O acidentado consciente e alerta pode ingerir água ou leite. Não provocar vômitos. Se os vômitos ocorrerem espontaneamente, a vítima deverá ser deitada de lado para prevenir a aspiração pulmonar. Encaminhar ao médico informando as características do produto.

Vixemaria...

Ações a serem evitadas: Não induzir vômito. Não administrar líquidos a acidentado torporoso,
inconsciente ou em crise convulsiva.
Descrição breve dos principais sintomas e efeitos: O Hidróxido de Amônio é tóxico por inalação
(gases de Amônia) e tem efeito cáustico quando em contato com o corpo.

Efeitos agudos: A inalação pode causar queimaduras na mucosa nasal, faringe e laringe, tosse, dor
no peito, espasmo brônquico com dificuldade respiratória e edema pulmonar. O Hidróxido de Amônio quando em contato com a pele pode produzir necrose dos tecidos e profundas queimaduras. O contato com os olhos causa lacrimejamento, conjuntivites e irritação e ulceração da córnea que podem resultar em cegueira temporária ou permanente.

Efeitos crônicos: O contato prolongado ou repetido com a pele pode causar dermatite. Pode ocorrer bronquite crônica na exposição inalatória crônica.

Notas para o médico: A rápida penetração da Amônia líquida nos tecidos dos olhos pode provocar
perfuração da córnea, catarata tardia, glaucoma, irite e atrofia da retina. Acidentes por inalação de gases irritantes requerem observação médica para a prevenção de edema pulmonar de instalação tardia, até 48 horas após a inalação. Pode ocorrer pneumonite química aguda na inalação de amônia em concentrações elevadas, mesmo em curtas exposições.

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O etanol (CH3 CH2OH), também chamado álcool etílico e, na linguagem corrente, simplesmente álcool. Vocês sabem bem sobre ele e etc.

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Corante caramelo é feito a partir de amônia.
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VISHEMARIA. Esse bálsamo serve é para outra coisa, né ? Por exemplo, recheio de maçã...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal 2011 #1 - Lavando a alma em Riacho das Almas

Pôr-do-sol no Sítio Vitorino - foto:Pollyanna Queiroz


Ah, o Natal. Fim de ano, 13º gasto pelas famílias brasileiras, muito peru, chester e crianças chorando no colo do véio do saco vermelho, vulgo Papai Noel.
Zoações a parte, passei um natal ótimo perto de minha família que sabe o verdadeiro espírito natalino, de festejar o nascimento de um menino bem importante, heim...

Um amigo meu disse um dia que "O Natal é uma das datas mais hipócritas do ano". Bem, é mais uma das coisas que ele tem que evitar generalizar. Se em algum feriadão ele fosse comigo pro sítio Vitorino ele veria que o que ele disse, lá não tem valia. Olhando nos meus olhos ele pode ver que o sentimento era verdadeiro, mas nem de perto ele podia alí sentir também... a união que permeia minha família...

Uma coisa é verdade: muitas famílias separadas por bons quilômetros aproveitam essas datas, que o mundo praticamente dá uma trégua e descansa de tanto trabalho, para migrar para um ponto convergente, ou melhor, se encontrar na casa da matriarca/patriarca, ou pra maior casa que tiver. Daí, para fazer a ceia é aquele mutirão, outro mutirão para lavar a louça e por aí vai...

Eu nem imaginava que iria ter um presente tão lindo. Bastou uma ligação da minha tia para transformar meu natal. Da noite pro dia, me livrei de passar o natal sozinha, na internet, enquanto minha mãe... sei lá para onde iria minha mãe. E tia queria que eu fosse, mesmo.
Foi tão rápido que não pude chamar meu amor, também, tá uma situação meio conflituosa por parte do outro Severino daqui de casa, que só não chamou meu Severino de santo, mas do resto....

Bem, no dia seguinte, um sábado ao meio dia já estava no Sítio Vitorino, povoado pertencente ao municipio de Riacho das Almas, onde o vento faz a curva. Gostosamente, o lugar é a parte mais alta das redondezas, e por isso, bem frio também. Nesse verão, à tardinha, já dava uns 15 C°, temperatura fria para os padrões pernambucanos.



Porém, com uma família tão linda, eu sempre fui muito boba em não conversar muito com eles. Não que eu fosse antissocial ou algo do tipo. É que minha mãe fala muito, e quando ela tá conversando, não tenho brecha para conversar. Ela sempre foi do tipo "na minha conversa você não se meta", e eu ficava lá, só olhando. E assim, eles tinham uma impressão errada de mim. Por eu ser assim, "calada", me achavam meio metida. Nem tiveram papas na língua de falar que tinham essa impressão.

Há males que vem para o bem, e meus amigos mais próximos bem sabem qual é a minha situação em casa, que nem cabe explanar aqui. Aqui, aquele mal acabou me aproximando de minha família, e na Ceia, conversamos até altas horas, e como tá aí na foto, muitos momentos de altas gargalhadas :)
Além disso, não fiquei próxima só na hora da diversão. Ao final, eu fui pra cozinha e ajudei, na casa da Ciça, que eu nunca entrei antes...

Bem, por essa postagem é só e na próxima eu conto mais da viagem... inclusive, de um quase acidente que aconteceu comigo...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ficcional sobre um marido que não gosta de futebol

Cicinha e Sebastião casaram-se e foram morar noutro bairro, distância média em relação a onde moravam anteriormente. Não conheciam a vizinhança, mas sabem como é, vizinhança de bairro suburbano adora conhecer pessoas novas. Não demoraram a bater à porta do novo casal:

- Olá, eu vim trazer uma compota de doce de caju, eu mesma fiz - era a dona Zulmira, que sempre trazia doces para os vizinhos novatos, a fim de fazer amizade mais fácil.

Quem recebeu do outro lado foi Cicinha, que não teve outra escolha a não ser deixar a mulher entrar. No terracinho, em cima do centro, estava o laptop. Cicinha, recém formada, estava organizando ali um planos de aula, encaixáveis no cronograma do primeiro colégio onde ensinaria. Seu marido tinha saído, também professor, para uma reunião num outro colégio.

Porém dona Zulmira não era dessas coisas, era dona de casa. Quis logo saber de cozinha, adentrou. Cicinha foi correndo atrás com o computador. 0 assunto começou pela comida, passou pela lavagem de banheiros e finalmente, sobre maridos:

- Menina, qual o time do seu marido? - dona Zulmira perguntou interessada, já imaginando uma possível amizade entre o novato e seu marido rubronegro, doentasso.

- Hm? Time? Sabia que ele não tem tempo para isso?

- Ihh - desdenhou a mais velha - meio estranho, não?

- Já me acostumei, dona Zulmira - Riu-se Cicinha - Minha família é toda alvirrubra, eu até torcia um cadinho, mas cadê mais tempo agora?

Dona Zulmira não podia esconder o olhar desaprovador. Para ela, como podia um homem não gostar de futebol... A menos que ele fosse... Resolveu não falar mais nada com a então moça bobinha, era hora de ir para a casa de dona Mariinha, que junto com dona Nininha, poderiam comentar sobre as descobertas de então.

Porém não deve-se pensar que elas eram tão velhas assim não. Não passavam dos quarenta, na verdade. Cicinha que era mais nova, cerca de vinte e cinco anos, e ainda sem filhos... seria estéril, ou ...

O tempo ali passava, as donas a fofocar, o resto a viver corridamente. No tempo sem descanso, o casal novato era raramente visto, apenas lapsos de tempo. Um instantinho.
Seis meses depois e finalmente férias, o casal pararia em casa. Exatamente junto com o período quente dos campeonatos futebolísticos. O Santinha envergonhava, o Timbu entristecia e o Leão enfurecia a torcida pernambucana, todos rangendo os dentes, juiz filada***, e todo o mundaréu de xingamentos habituais. As donas a reclamar na calçada, os maridos gritando no bar da pracinha. Nisso, o casalzinho chega, de carro.

- Voltou antes do jogo, Cicinha? - Desdenhou dona Nininha, com olhar bastante desaprovador, olhando de cima a baixo o jovem Sebastião, que parecia cansado.

Cicinha apenas sorria, bastante corada e visivelmente feliz. Um tanto tímida também... Tião percebeu o sinal:

- Bem, vou entrando, meio cansado, tenham uma boa tarde!

- Então, qual o assunto? - perguntou Cicinha, finalmente tentando se entrosar.

- Ah minha filha - disse Mariinha - olhe "pralí", um bando de homem besta gritando para a tevê.

Cicinha riu-se gostosamente:

- Eu nem sei como deve ser.

- Mas afinal, onde você estava? - dona Zulmira estava bem curiosa...

- Ah, dona Zulmira - começou Cicinha entre risos - a senhora deve imaginar...

As mentes safadas das donas finalmente pegavam no tranco:

- Cê tava num ...? - perguntaram, em uníssono, sem qualquer coragem de proferir o nome do simples local.

- Sim.

- Ah mas Manél nunca me levou num motel... - Ah nunca mais Manél quis me amar...
- Ah mas Joaquim só quer saber do isporti dele, manda eu sair da frente da tevê ...
- Ah mas Zé não disgruda os zoio da tevê, se arreta comigo, vai pro bar, volta no outro dia chutado...


Moral da história: Tem marido que não quer saber de qualquer time , mas de que time é teu.

domingo, 12 de junho de 2011

Escravo

Para voltar com o blog, nada melhor que um desabafo ficcional.
Estranho porque me utilizo das entrelinhas para evitar uma explosão mental. Evitar uma reação de ódio, bonzinhos não podem reclamar dos outros, é errado. Mas os outros já apontam teus erros, sem medo. E são premiados por isso.

Sempre dizem que os bonzinhos se ferram, que honestos são idiotas. Pois é, passo a acreditar mais, a cada dia. Mas há algo que me impede passar os outros para trás. Seria esse algo a esperança?!

Em meio às obrigações, existem secundárias tarefas, além dos contratempos. Nos complicamos e lutamos para nos adequar. Mas quem, além do nosso Deus,terá acesso a todas as informações do nosso cotidiano, ninguém então poderá dar as devidas satisfações.Falando em satisfações, isso é coisa de gente honesta ou de gente babaca? Explicar-se é sensatez ou besteirol? A quem se explicar.
Ora, por vezes nos deparamos com explicações tão estrambólicas, dignas de um sci-fi ou... de alguém incrivelmente azarado, porque é extremamente difícil de acreditar que, no Recife alague em tempos de chuva, e que pessoas morem praticamente num mangue aterrado, sendo impedido a leste pelo mangue e seu canal, a norte por um canal em obras e sem ponte e por água pela cintura ao sul e ao oeste: só possível em novela mexicana.

Isso quer dizer que até mesmo essa situação improvável não justifica atrasos, ou faltas. Nem você querendo manter sua folga suada para consertar o telhado... mulheres não consertam telhados, mandam o homem da casa ou pagam a um para realizar o trabalho. No caso da falta de homem e de dinheiro, nós mesmas, com a força do gênero forte fazemos, e para isso, aproveitamos domingos ensolarados. Claro, pra uma criatura besta, honesta.
Os resolvidos descolados, no entanto, são mais despreocupados, premiados com folgas e descansos, como recompensa a sua descoladisse, e capacidade de influência para se articular. Dificilmente perdem uma oportunidade, todos o querem.
Essas pessoas não têm papas na língua, não perdem tempo em repassar informações em prol da melhoria do grupo: informam que o colega é inexperiente; que atrasou; que chegou inadequado ao trabalho, formal demais.

Não importa se você está querendo aprender;
não importa se você está se superando;
não importa se você tem defeitos;
Você deveria estar pronto de início.


(Atenção, este post é irônico e não-pessoal.)

quinta-feira, 3 de março de 2011

À surdina | Mais força do que o necessário


Semana pré-carnavalesca, empreguei mais força do que o necessário. Resultado: passarei o carnaval em casa, descansando. Por causa das férias, meu corpo esqueceu de como era puxada a rotina faculdade+estágio, e apenas com a segunda metade deste duo, minha mente e meu corpo estavam descansados, e assim, mais vulneráveis ao estrago causado pelo esforço. Esforço para sobreviver nos ônibus e no calor de Hellcity, principalmente.

Porém foi bom pois reencontrei uma parte do pessoal do curso (já que alguns queridinhos meus já se formaram e se pirulitaram do CAC), e já matei bem a saudade que eu tava dos fofos. Depois de uma das aulas, já perto da hora do almoço, fui ao atelier de gravura dar uma espiada, também porque eu dei umas aborrecidas ao sr. Hélio (leia-se pedir folha pra fazer gravura pro prêmio Ibema). Lá encontrei mais uns queridos, e uma querida amiga do curso veio a mimdizendo que estava devendo uma visitinha ao MAMAM (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães), e então me perguntou o que tava rolando lá. Respondi:

- Tá vendo aquele carinha alí?! Pronto, as fotos dele tão lá!

O carinha em questão, que estava a fazer gravuras à surdina é o que ilustra este post com um autorretrato (fotográfico, please) . Créditos da imagem : Flickr do Rodrigo Braga


P.S.: A exposição Ciclos Alterados está em cartaz no MAMAM, até dia 17 de abril.
Rua da Aurora, 265. Boa Vista – Recife – PE
Terça à Sexta 12h-18h | Sáb e Dom 13h-17h
Aberto ao Público e gratuito




sábado, 29 de janeiro de 2011

Galochas, kd?




Av. Dr. José Rufino, Recife. 17 de julho de 2010.
Tava um aguaceiro do caramba... O que fiz na época, andar na água suja desprotegida por causa de uma aula... eu não faço mais.
Este ano, já em janeiro, despontam as primeiras chuvas, que já nos assustam. Em março já estará chovendo forte, eu acho... Mas não precisa ser forte a chuva para alagar onde eu moro...

Em março eu faço aniversário, e queria de presente uma galocha bonitinha, dessas assim http://www.cosse.com.br/galochas/galocha-vermelha/, ou que pelo menos vendesse nas lojas daqui do Recife, galochas assim.

Então quem souber onde vende-se galochas no nordeste, por favor, me avisem!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Busjutsu: O equilíbrio no ônibus

Antes de tudo, deixo os créditos de onde eu encontrei a inspiração para falar sobre a grande tecnica:
http://mixordias.wordpress.com/2010/11/08/a-arte-de-se-manter-em-pe/

Eu pesquisando sobre coisas aleatórias na net, acabei achando este texto linkado acima, com o qual me identifiquei. Mas venho cá falar de coisas além da arte de se manter em pé, falo da arte de estar em um ônibus: o Busjutsu!

Esta técnica milenar criada ontem pelo Mestre John se adapta perfeitamente aos ônibus da RMR (região metropolitana do Recife), onde o trânsito é muita loucura e os ônibus estão com débito de 3920426348 anos ao ferro-velho.

  • Acene com o braço quando o ônibus que você vai pegar está vindo, o sinal é feito deixando esticado o braço num ângulo de 90º com o corpo, como se estivesse apontando para algo a seu lado. Provavelmente outras pessoas farão o gesto com você.
  • Suba rapidamente e logo agarre nas barras. 90% dos motoristas são malandrinhos e partem em solavanco, fique alerta.
Segundo a própria Fernanda Marques diz em seu blog, "a principal razão dos estabacos é a falta de preparo para entrar em movimento junto com o coletivo", portanto, é aí que entra a principal questão do busjutsu. A posição corporal!

  • Quem já fez artes marciais e outras artes corporais sabe que o corpo tem maior base quando as pernas estão um pouco abertas, na mesma largura que os ombros tem e os joelhos um pouco flexionados. É o que se chama no karatê de "heiko dachi", uma postura bastante natural.

  • Já quando os pés ficam pra fora, a postura ganha o nome de "hachiji dachi", ou shizentai dachi, literalmente, postura natural.

  • A partir dessa postura natural, pode-se trabalhar o corpo para reagir a uma série de movimentos do ônibus, sempre se apoiando nas barras. O movimento busional e o motorista malandrinho são seus inimigos, cuidado!

  • Outro cuidado que devemos ter é de não entalar, principalmente se for uma pessoa com grande concentração de massa adiposa. O adequado nesses casos é se sentar nas cadeiras da frente ou no banco exclusivo. No caso de se estar no corredor, tenha cuidado para não ficar severamente entalado (e esmagado).
Bem, por enquanto é isso, eu vou dormir. Depois tem a parte 2

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

MAMAM oferece oficinas de curta duração em janeiro

O MAMAM - Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães está oferecendo oficinas de curta duração (3 dias), ensinando técnicas artísticas.
O curso é direcionado para qualquer pessoa que tenha interesse artístico. A inscrição é feita antecipadamente (sugiro antes do dia 21 de janeiro de 2011, sexta feira) na administração do museu.

Acesse os links para saber mais:
http://www.mamam.art.br/oficinas_de_ferias_no_mamam
http://www.mamam.art.br/oficinas

E confira a imagem abaixo:

OBS.: A professora de serigrafia se chama Pollyanna Queiroz

*corre

domingo, 2 de janeiro de 2011

Não tá bonita, amiga


Estive nos últimos dias a ver blogs no estilo Amiga tou bonita.
E deu vontade de comentar do que eu não gosto de ver, e o alvo da vez são

Sandálias anabelas platafórmicas em acrílico plástico neon!!!!11omzw1!!


Certa vez vi uma garota usando desse tipo na aula, Claro, eu sei que essa daí da imagem (fonte abaixo) é de brinquedo, para bonequinhas , mas eu me lembro que era assim, e eu não conseguir achar a imagem. E me doeu nos olhos, pois reuniu numa coisa só 3 coisas que odeio : Plataforma, neon e calçado de plástico. E sei que era de material assim... até me deu distonia na hora...


Sério, não use tal tipo de coisa para ir à aula, causará dano aos olhos, principalmente do professor. Deixe para usar quando for zuar cazamiga no baile funk. Porém quero parabenizar quem usa esse tipo de sandália tão alta, pois eu fico com vertigem com bem menos que isso.

Agora, quando você, querida amiga periguete, quiser usar sua plataforma neon no baile, ou em qualquer lugar, não imagino qual seja esse, preste atenção em algumas coisas:

- Compre no número adequado, Sandália pequena não é confortável nem bonito ver seus dedinhos pulando para fora.

- Cuide da limpeza do seus pés, lave-os antes de sair e evite andar na lama, chutando areia. Não é legal parecer que estava a jogar bola descalça né? Além disso, crie o costume de passar cremes nos pés e evitar o ressecamento do calcanhar e das cutículas.



- Falando em unhas, evite ir com o esmalte descascando, principalmente se for aquele vermelho rebu, que isso me mata. Não tem nada mais desastroso que ver unhas do pé parecendo pimentas podres em dedos saindo fora da sandália.

- Além disso, não deixe as unhas do pé tão grandes, pode ocorrer um acidente, e você se machucar.

- Lave sua sandália com os devidos cuidados que estão na caixa dela, e quando ela estiver bem velha, horrenda e cinza de sujeira que não sai mais, é melhor jogar fora mesmo.
Fonte da imagem do topo: http://www.flickr.com/photos/by_felicidina/5044823850/in/photostream/


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