terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Trauma mental-olfativo

Ainda bem que o olfato humano é pouco desenvolvido, senão meu sofrimento seria bem maior.
Do que estou falando? De cheiros desagradáveis, é claro. Mas não aquele de um pum de alguém com diarréia, ou de passar perto da Compesa num dia quente, nem de carne humana em decomposição.

Estou falando do Galbe.
Sim, aquele perfume masculino do Boticário.

Fãs da marca, não me apedrejem. Vert e Louca Insensatez são meus queridinhos e trazem boas lembranças, como um abraço de mãe, de poucos anos atrás... mas o rastro de Galbe só traz dor e sofrimento.
É na verdade a associação de algo que ocasionalmente acontece no mesmo momento de um fator traumatizante. E quem me traumatizou acabara de colocar Galbe. Perfume que para meus padrões é algo caro, eu cá, com os restos dos perfumes que minha mãe se cansou de usar...

Pois bem, Galbe pode ser um perfume de macho, daqueles que fixam bem e atraem mulheres. Mas passei a ter ódio do cheiro.
Lembra homem raparigueiro, agressor, violento, covarde, burro, intolerante, ignóbil...
Lembra homem que invade a vida da gente e a destroi, e quando se vai, deixa um rastro de dor, de sangue, do meu sangue.
A casa vazia e o cheiro de ameaça no ar.
E o vidro de veneno no guarda-roupa semi destruído.





Portanto, quem vier me abraçar usando Galbe será sumariamente ignorado. Use um desodorante Axe, tem mais futuro. :)