quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Alegria alegria /thuírah da galera de bad

É gente, eu ia postar hoje sobre meu wayfarer que parece que trocou o exoesqueleto (ou seja, parece um inseto branquelo e transparente), mas estou com notícias lesgais e vou fazer do meu blogger um thuirah (tuíter) da galera de bade.

1 - Minha mãe comprou um marmi-quent para mim, agora poderei fazer meu obentô colorido de legume e verdura e comer bem sem gastar muito.

2 - Ganhei no sorteio da Saga, é um mini curso básico, simples e gratuito, mas fiquei muito feliz, porque terei a oportunidade de pelo menos conhecer um tiquinho né, artes , games, animações, etc *u*

3 - Minha mãe me ligou dizendo que John me ligou que me ligaram do estágio dizendo que finalmente saiu meu contrato aeae *u*


Enfim, eu tenho que agradecer tudo isso ao meu grandiosíssimo gode, que é meu Mestre John poderosíssimo!


Muito obrigada, meu poderoso Mestre!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sofro preconceito


Não, não é bullying (bullying eu sofri na infância, mas era leve, nada muito problemático não, só uns apelidos, como Primo It, espanador, taturana - clara referência às minhas antigas sobrancelhas grossas e escuras, e agressões físicas -brigas de escola). Mas eu realmente sofro preconceito!

No mundo de hoje, quem se declara heteroafetivo, meu amigo, SOFRE! Me taxaram de homofóbica, só porque eu me declarei hétero e que a homossexualidade era é uma coisa que eu não consigo sentir, desenvolver...(falo homossexualidade porque a questão havia sido apenas sexual - "ah tu nunca faria com outra mulher?" e na época o termo homoafetividade não era conhecido).

Sem falar que veio outra chuva de comentários cac-ianos sobre eu ser certinha. Como eu sofri por, em pleno curso de artes, escolher nunca usar dorgars, cair na balada e chutar o pau da barraca. Eu realmente sou considerada uma aberração por ser hétero, careta e Teísta cristã (cri cri cri).

Acho que é desnecessário me aprofundar na minha magreza, fruto de comentários como "tá maga hem fia? tá cum aidis?", ou meu no meu tom de pele árabe (sim, sou esverdeada), ou no que quiserem inventar que seja diferente do padrão artístico do CAC. Fazer o quê, né...

domingo, 24 de outubro de 2010

Estágio e aariariairia DORGARS


Já estou há 3 meses no "estágio" (ok, é voluntário mas tou ganhando experiência como pagamento -n) e até então só tenho recebido críticas a minha nova rotina. Às sextas estou chegando em casa por volta das nove horas da noite, devido ao maldito vila dois carneiros que demora 87234624872537452634 horas para passar (e quando passa a gente fica mais espremido que a senhorinha Cathie Jung no seu corset).

Inclusive, nas sextas feiras fico mais cansada que... ok, tenho nada pra comparar, mas depois de uma aula de modelo vivo pela manhã, uma tarde no museu e uma noitinha tensa no parador de ônibus, é normal que eu fique com cara de zumbi no infernal coletivo.

É tanto cansaço que nem ânimo tenho pra tirar a farda, e assim vou para casa com a bendita frase no busto:

eu acredito em arte contemporanea

Putz, as pessoas olham pra mim com cara de wtf, e essa bendita blusa cor de barrinha do msn piscando aliada aos meus olhos de peixe morto, causa a sensação que sou usuária de dorgars. Sem ofensa a quem usa, mas eu não uso não.

Certa vez dei de cara com uma evangélica nesse parador de ônibus. Ela primeiramente olhou estranho pra mim, claro, eu alí quieta, morrendo de fome, frio, cansaço, com cara de dorgars calmas e aquela blusinha instigante...

logo puxou assunto. Disse que eu não deveria ficar na rua nessa hora, que era perigoso para crianças, sim CRIANÇAS, e que meus pais deveriam saber de minhas atividades ocultas.

Já uma vizinha veio à minha casa dedurar para a minha mãe que estou chegando em casa tarde da noite (21h) na sexta, com cara de dorgars e molenga. Sem falar do povo que fala que estou andando por aí com um negão. Ok, é meu namorado que trabalha comigo...

Ok, eu vivendo certinha já me atacam, imagine se eu fosse solta na buraqueira heim?

Pessimismo e auto-cobrança, além da baixa auto-estima


A cada semana venho fortalecendo em mim a idéia que nunca se pode achar que se sabe muito sobre algo, por mais que você tenha conhecimento, ou técnicas apuradas. Meu caso é interessante:

Desde novinha, fui muito aclamada por ter uma técnica de desenho mais apurada em relação às pessoas que conviviam comigo. Bem, isso até antes da universidade. Conheci artistas incríveis... bem, eram poucos, e até eles me consideravam uma artista de nível bom, por ser meio autodidata.

Porém chegando na disciplina de modelo vivo, conheci o purgatório, quase inferno, onde ser mediano te implica a sofrer mais. Vou explicar: eu faço o melhor que eu posso, o desenho sai lindo, o sombreamento lindo, parecendo uma foto (olha minha porção achista aí), aí o cara diz "ela tá com a perna grossa, o quadril largo, meio musculosa e esse sombreamento tá muito forte...."

Caramba, se o cara diz para eu desenhar o que eu vejo, sem nenhum estilismo, então eu desenho exatamente o que eu vejo, o que eu posso fazer?! Se meu olhar é assim...

Cercear o olhar para uma forma "limpa" sem estilo é outorgar um estilo, dessa forma estamos saindo de uma ditadura por exemplo de estilo a la Colonnese (só por um exemplo) para o estilo que o professor quer. Além disso, meu amigo, não estou desenhando uma nórdica, estou desenhando uma belíssima brasileira (que me lembra muito a Beyoncé em seu início de carreira, porém mais natural).

Engraçado que na última aula ele me viu chorando e disse "você se cobra demais!". Pombas!!! Eu me cobro demais porque me vejo sendo cobrada demais, sou mais chamada à atenção que os outros alunos... ele fica reparando direto no meu desenho, medindo, reclamando, de tudo.

Realmente, eu preciso de ajuda

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Um pseudobocó faz falta

É, dentre meus convíveres acadêmicos existe um rapaz que é considerado por alguns um verdadeiro panaca. Discordo plenamente! Apesar de rotineiramente eu entrar em conflito com ele, digo com convicção que aprendi muita coisa convivendo com ele, e amadureci um tiquinho.

Bem... a gente pode tirar proveito de qualquer vivência para nossa evolução, mas a diferença é que ele é ciente que provoca essa mudança nas pessoas. Provoca sim, embora muitos não admitam. Por isso ele é um pseudo-bocó, muito cult por sinal.

A questão aqui não é se ele é um bocó, um fingido ou um baita de um ator no curso errado. O motivo do post é outro:

- Cadê esse monge fuleiro autista prautico das pinóia?!

Bem, ele disse que ia ficar sumido do blog, acabou sumindo de tudo. Pode não parecer, rapaz, mas você faz falta... todo mundo pergunta pelo cara, gente que quer reatar a amizade, gente que tá cobrando participação nas aulas, e gente que simplesmente curte a presença dele sem maiores interesses "mesquinhonhos".

Apareça viu, coisa u.u

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sobre o estrangeiro, o dinheiro e uma pseudoautoavaliação

Lembrando da minha vidinha ametropolitana de pelo menos um, dois ou três anos atrás, lembrei-me de um certo gringo conhecido meu em relação ao nosso tempoespaço, que se sentia tão desconfortável entre nós pernambucanos que se me fosse permitido o mandaria de volta para os anos 30, ou para ser mais eficaz, de volta para sua tão querida "democrácia"ateniense (como seu sotaque o permite).

Porém, o que mais o me faz lembrar não são suas críticas ferrenhas ao sistema de governo brasileiro, mas sim o que diz respeito ao comportamento feminino, principalmente o das recifenses.
Bradava aos quatro ventos, utilizando-se de seus formalismos exacerbado, o que trazia um tom jocoso, tal qual aqui dramatizo. Resumidamente : mulheres são umas badalhocas ávidas por dinheiro, interesseiras!

Em relação a tal comentário, analizo rapidamente minha vidinha e pontuo que estou devidamente feliz com um homem que tem o mesmo poder aquisitivo que o meu, suponho. Que na verdade nem te ligo troço para o que ele ganha ou deixa de ganhar, pois o que quero dele não se compra... nada do que se pode ter de um homem pode-se comprar. Pois o que podemos comprar não necessita de um homem, apenas do dinheiro. Ok, eu falei besteira, mas o que eu queria mesmo falar é que perante esse fato de não me preocupar com o financeiro masculino que poderia convir a uma mulher me faz pensar que posso ser uma menina ainda, ou pior:

um homem.

Pois segundo o gringo, só quem ama um homem, é outro homem... então se amo um homem, eu sou outro?! Bem... eu só espero que eu não tenha tido uma decepção tão grande em relação aos homens para ter uma concepção tão material das coisas, e voltar com vingança no olhar. Na "pior" das hipóteses, serei para sempre uma menina ingênua, que acreditará para sempre no amor.

Agora eu penso:
será que o coitado já amou na vida? será que ele passou por uma decepção tão grande nessa vida tão longa dele? será troll? ou será que ele ama outro homem?!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ponderâncias inspirativas

Estive há semanas ponderando se deveria criar outro blog, pois desde 2006 eu crio blogs, posto meia dúzia de textos e depois o abandono. Espero dessa vez não largar o blog, porém não vou dedicar minha vida a um blog pessoal.

Minha apreensão é devido à falha que se supõe ser um blog pessoal, contudo tentarei fazer com que meu blog seja diferenciado da minha vida real, que é uma desgraça por completo (como é a de todo mundo).

Eu lá não gosto de escrever muito, portanto vou me focar mais à imagens...
Até a próxima!