segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal 2011 #1 - Lavando a alma em Riacho das Almas

Pôr-do-sol no Sítio Vitorino - foto:Pollyanna Queiroz


Ah, o Natal. Fim de ano, 13º gasto pelas famílias brasileiras, muito peru, chester e crianças chorando no colo do véio do saco vermelho, vulgo Papai Noel.
Zoações a parte, passei um natal ótimo perto de minha família que sabe o verdadeiro espírito natalino, de festejar o nascimento de um menino bem importante, heim...

Um amigo meu disse um dia que "O Natal é uma das datas mais hipócritas do ano". Bem, é mais uma das coisas que ele tem que evitar generalizar. Se em algum feriadão ele fosse comigo pro sítio Vitorino ele veria que o que ele disse, lá não tem valia. Olhando nos meus olhos ele pode ver que o sentimento era verdadeiro, mas nem de perto ele podia alí sentir também... a união que permeia minha família...

Uma coisa é verdade: muitas famílias separadas por bons quilômetros aproveitam essas datas, que o mundo praticamente dá uma trégua e descansa de tanto trabalho, para migrar para um ponto convergente, ou melhor, se encontrar na casa da matriarca/patriarca, ou pra maior casa que tiver. Daí, para fazer a ceia é aquele mutirão, outro mutirão para lavar a louça e por aí vai...

Eu nem imaginava que iria ter um presente tão lindo. Bastou uma ligação da minha tia para transformar meu natal. Da noite pro dia, me livrei de passar o natal sozinha, na internet, enquanto minha mãe... sei lá para onde iria minha mãe. E tia queria que eu fosse, mesmo.
Foi tão rápido que não pude chamar meu amor, também, tá uma situação meio conflituosa por parte do outro Severino daqui de casa, que só não chamou meu Severino de santo, mas do resto....

Bem, no dia seguinte, um sábado ao meio dia já estava no Sítio Vitorino, povoado pertencente ao municipio de Riacho das Almas, onde o vento faz a curva. Gostosamente, o lugar é a parte mais alta das redondezas, e por isso, bem frio também. Nesse verão, à tardinha, já dava uns 15 C°, temperatura fria para os padrões pernambucanos.



Porém, com uma família tão linda, eu sempre fui muito boba em não conversar muito com eles. Não que eu fosse antissocial ou algo do tipo. É que minha mãe fala muito, e quando ela tá conversando, não tenho brecha para conversar. Ela sempre foi do tipo "na minha conversa você não se meta", e eu ficava lá, só olhando. E assim, eles tinham uma impressão errada de mim. Por eu ser assim, "calada", me achavam meio metida. Nem tiveram papas na língua de falar que tinham essa impressão.

Há males que vem para o bem, e meus amigos mais próximos bem sabem qual é a minha situação em casa, que nem cabe explanar aqui. Aqui, aquele mal acabou me aproximando de minha família, e na Ceia, conversamos até altas horas, e como tá aí na foto, muitos momentos de altas gargalhadas :)
Além disso, não fiquei próxima só na hora da diversão. Ao final, eu fui pra cozinha e ajudei, na casa da Ciça, que eu nunca entrei antes...

Bem, por essa postagem é só e na próxima eu conto mais da viagem... inclusive, de um quase acidente que aconteceu comigo...

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